terça-feira, 22 de outubro de 2013

VILA FLOR

Vila-Flor é sem dúvida um destino obrigatório no Nordeste Transmontano, e este texto não terá o mínimo de objetividade, rigor ou independência, pois tudo na minha terra é bom.
Arco de D .Dinis
Considerada a Capital do Azeite, no coração da Terra Quente Transmontana, conta com cerca de 8 mil habitantes, distribuídos por 19 freguesias.
Conta a lenda que D. Dinis aquando da sua passagem por este burgo, até então denominado “Povoa de Além-Sabor” terá ficado de tal modo encantado com a beleza da paisagem, que em 1286 carinhosamente a rebatizou de "Vila Flor".
Cerca de 1295, D. Dinis manda erguer em seu redor, em jeito de proteção, uma cinta de muralhas com 5 portas ou arcos, restando apenas o Arco de D. Dinis, que é monumento de interesse público.

Pelourinho de Freixiel
No verão, é muito procurada por centenas de turistas oriundos de vários cantos do país e estrangeiros, pela riqueza verdejante do seu Parque de Campismo.
Os hotéis, as Casas de Agro Turismo e Turismo Rural, as pensões mais modestas, passando pelos restaurantes com os pratos mais ou menos elaborados, os cafés, as ruas, as pessoas, a paisagem, o campo, aqui tudo é bom E, com toda a certeza, todos serão muito bem recebidos.
A oferta hoteleira ainda não é variada, mas é acessível a todas as carteiras. No entanto, são de recomendar algumas Casas de Agro Turismo e Turismo Rural, que proporcionam programas como piqueniques no campo, provas de vinho, passeios equestres, participação nas fainas agrícolas entre outras.
Existe também uma variada oferta cultural: o Complexo Turístico do Peneireiro, a Fonte Romana, o Museu Berta Cabral, a Igreja Matriz, o Arco de D Dinis e em especial a Forca e o Pelourinho de Freixiel, sem esquecer as outras aldeias do concelho, onde o património é de visitar, quer pelo seu valor artístico, quer pelo seu bom estado de conservação.
Santuário de Nossa Senhora da Assunção
No Santuário de Nossa  Senhora da Assunção, subindo o escadório desfruta-se de uma vista fabulosa, abrangendo várias aldeias e outros concelhos limítrofes
No entanto, as 24 horas de cada dia, só serão bem passadas se se esquecerem as dietas, ou a dita alimentação saudável, pois uma dose é, de facto uma dose e é de perder a cabeça.
Finalmente não se pode esquecer a qualidade dos produtos agrícolas e regionais e ainda as artes e ofícios tradicionais que vêm fazendo parte da ruralidade da região, integradas na pluralidade de muitas famílias, orientadas para ocupação de tempos livres e ainda para auto-suficiência, sendo na maioria dos casos exercida em oficinas na própria casa.




M. Fernanda Lopes
Maio de 2013


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