terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

UMA ESPÉCIE DE CONTO


Lembro-me bem de ler a história do Capuchinho Vermelho e ficar impressionada com o facto do lobo-mau comer a avozinha. Não gostava nada disso. Por outro lado, ficava encantada com a sorte que o Capuchinho tinha de poder ir sozinha a casa da avó. Isso é que deve ser muito bom - pensava eu. E imaginava-me a percorrer as ruas - eu morava na cidade - , ter atenção aos  carros, não falar com ninguém, ver o Tejo mesmo ali à minha beira... quem me dera ser o Capuchinho Vermelho.
E sonhava com a história mas, na minha mente, nunca apareceu um bosque. O que seria um bosque? Muitas árvores? Sítio de muitos bichos (tenho horror às cobras)? Praça com árvores e prédios? Sabia que tinha que haver árvores mas, como seria realmente?
Em S. Pedro do Sul encontrei, finalmente, o bosque. Porém, não havia Capuchinho nem lobo-mau,
Lembro-me bem de ler a história do Capuchinho Vermelho e ficar impressionada com o facto do lobo-mau comer a avozinha. Não gostava nada disso. Por outro lado, ficava encantada com a sorte que o Capuchinho tinha de poder ir sozinha a casa da avó. Isso é que deve ser mto bom - pensava eu. E imaginava-me a percorrer as ruas - eu morava na cidade - , ter atenção aos  carros, não falar com ninguém, ver o Tejo mesmo ali à minha beira... quem me dera ser o Capuchinho Vermelho.
E sonhava com a história mas, na minha mente, nunca apareceu um bosque. O que seria um bosque? Muitas árvores? Sítio de muitos bichos (tenho horror às cobras)? Praça com árvores e prédios? Sabia que tinha que haver árvores mas, como seria realmente?
Em S. Pedro do Sul encontrei, finalmente, o bosque. Porém, não havia Capuchinho nem lobo-mau!

Texto e fotografia: Maria da Glória Chagas

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