sábado, 1 de fevereiro de 2014

NO RIO VOLGA


Rio Volga
Mar. Rio. Água.
Verde Muito verde. Árvores.
Gaivotas grasnam
bicando-se, perseguindo-se
com Amor.
Peço ao barco que passa
que leve a minha saudade.
No rio Volga a boia marca
e retém a minha tristeza.
Levanto a mão à asa da gaivota.
Fica-me a sua pena
com pena de não te ver.
O farol que ilumina o rio,
 a minha solitária alma,
é a luz dos teus olhos,
 encaminhando-me para ti.
E parto num voo rasante
nas asas de uma gaivota.

 

Poema:Maria da Glória Chagas
Imagem retirada da internet

Sem comentários:

Enviar um comentário