Marrocos!
Tão longe e tão perto!
Perto
porque bastou uma hora de avião? Não. Não só por isso. Também porque a nossa
história se cruzou e deixou marcas.
Mas
longe. Sem dúvida distante. Uma outra geografia, uma outra civilização. Foi a
expectativa do diferente e do exótico que me trouxe aqui.
O céu
azul esperava-nos à chegada, realçando o verde da vegetação, em harmonia
perfeita com o ocre avermelhado dos edifícios de Marraquexe.
As
montanhas do Atlas, esmagadoras na sua grandiosidade e beleza, foram
atravessadas por duas vezes, pondo à prova a resistência do grupo.
As
horas passadas no autocarro foram aproveitadas pelo nosso guia Salim para nos
ajudar a conhecer e a compreender o reino de Marrocos – a história, a
geografia, a economia, a política, a religião, a sociedade com a sua
mentalidade, os seus hábitos e modos de vida.
Que
privilégio poder contar com um guia tão erudito, com tanta inteligência
emocional e comunicacional, com um sentido de humor arguto e inteligente e
ainda com uma afabilidade e paciência infinitas!
O pôr
do sol nas dunas do deserto Erg Gebbi foi o momento mais fantástico de toda a
viagem. Montar o dromedário, acompanhar a sua ondulação, balançando para a
frente e para trás, subir à crista da duna e observar e sentir e desfrutar.
Nada, senão a areia. E, no entanto, tudo. O silêncio, as linhas curvilíneas, as
tonalidades, a textura da areia, o vento obrigando-nos a cobrir, o céu infinito
e o Sol pondo-se no horizonte, mostrando a sua clemência ao tornar o calor dos
seus raios mais ameno.
Em
Marraquexe, a praça Jeena Al Fna desencantou-me. Deve ter sido mais atraente,
em tempos idos, quando os vendedores espalhavam no chão as suas múltiplas
mercadorias, fossem elas produtos ou habilidades, sem a nossa vista tropeçar em
tantas tendas e barracas.
Já
surpreendentes foram os jardins Majorelle, que nos acolheram oferecendo uma
frescura inesperada e uma beleza indescritível. As cores de Marrocos, a
estética de um artista ocidental e plantas originárias de todo o Mundo atrás de
um muro de Marraquexe!
Desta
viagem fica-nos também na memória da alma o convívio agradável e civilizado de
todo o grupo, os bailes improvisados nas noites cálidas e os cantares, risos e
gargalhadas que, por uma semana, nos apartaram da realidade e da rotina do
nosso quotidiano.
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Texto: Ana Amoria
Fotografia: Ana Maria Lobo,Francisco Ferreira,Inês Pereira e Luísa Ferreira
Fotografia: Ana Maria Lobo,Francisco Ferreira,Inês Pereira e Luísa Ferreira
Setembro de 2013
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