Imagem cedida pela autora do poema |
Praia
Fortaleza
Pontão
Onda vai…onda vem…
Gaivotas que esperam
O sol, o barco, o peixe.
Passeando
Ele vê,
Ele sente,
Ele cheira
O seu ar … a sua terra … o seu mar…
A maresia.
E espera.
Espera o futuro que não se vê.
A linha do horizonte afasta-se
E perde-se para lá do fundo.
E regressa à rua, à marginal
Onde todos passam.
Passam olhando e não vendo.
E ele caminha,
Anda e procura o dia que tomba.
O sol põe-se atrás do farol.
Cai a noite e ele continua a andar
Em direcção ao seu mar
Levando no olhar a sua amada Sesimbra.
E dilui-se para lá do horizonte.
Texto: Glória Chagas
A imagem é uma fotografia do quadro pintado pelo meu marido. João Chagas, a quem dedico o poema.
ResponderEliminar