Ouvindo as explicações da Presidente da VCA |
A Capela de Santo
Amaro, foi edificada em 1549, seu
projeto é atribuído a Diogo de Torralva, e está classificada como Monumento
Nacional pelo Decreto datado de 16 de Julho de 1910.
A fundação da Ermida
atribui-se aos tripulantes galegos de uma barca que teria aqui dado à costa,
embora haja quem a ligue à iniciativa de uma série de frades da Ordem de
Cristo, regressados de Roma, que aqui teriam iniciado a sua ascese religiosa
Desde cedo local de
Romaria, tornou-se famosa pela Romaria de Santo Amaro, uma das mais apreciadas
em toda a cidade, que decorria a 15 de Janeiro, tendo a última sido realizada
em 1911.
Esta ermida apresenta uma
curiosa planta circular (oito metros de diâmetro) encimada por cúpula rematada
por lanternim, vazado por três janelas e coroado por pequena cúpula.
A
capela-mor, também circular, é ladeada, à direita, pela sacristia (contígua à
galilé) que ostenta belo arcaz com pinturas alusivas à vida do padroeiro e aos
seus milagres mais relevantes. O belíssimo lavabo embebido na parede possui
medalhão de mármore, também referente a um importante milagre em que o santo
impede Plácido de morrer afogado. Parece ter sido aqui, no espaço ocupado pela
sacristia, que se ergueu a ermida inicial, da mesma devoção, segundo inscrição
na porta principal. No flanco esquerdo, a capela-mor é ladeada pela casa do
despacho.
A ermida ostenta dois
altares de madeira, sendo o do Evangelho de invocação a S. João Batista e o da
Epístola a Santa Bárbara. Destacam-se os silhares policromos, de azulejos, que
vestem as paredes a um terço da altura, versando cenas da fundação do templo,
datáveis do século XVIII, identificados como provenientes das fábricas do Rato.
A capela-mor, abobadada,
possui imagem do orago (Santo Amaro) no altar-mor, de talha. A nível da
cobertura, o coro central é ladeado, superiormente, por dois terraços. A igreja
é envolvida por estrutura poligonal de sete lados retilíneos, dos quais três constituem
as aberturas, onde se inserem os portões que abrem para um recinto semicircular
que forma uma galilé de entrada. Os portões, do século XVIII, são de ferro
forjado e a sua gramática decorativa alude aos atributos do santo.
Os portões, são datados do século XVIII de ferro forjado,
sendo que a sua gramática decorativa alude aos atributos do santo.
Fontes:
Wikipédia: SIPA; Guia da Cidade; DIDA/IGESPAR,I.P./ Setembro de 2007
Texto enviado por Fernanda Lopes
Fotografia: Fernanda Lopes
Fotografia: Fernanda Lopes
Em dia de S. Sebastiao (Martir) 20 de Janeiro, uma visita a ermida de Santo Amaro, que se festeja a 15!
ResponderEliminarGostei do que li!
Lindissima e completa reportagem de mais passeio da VCA, a um monumento muito pouco conhecido de Lisboa. Maria Joao Campos
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